quarta-feira, 1 de setembro de 2010


Acham que vai ser sempre só contar até três?

é que eu temo que não.

sábado, 22 de maio de 2010

«Devolve-me os laços, meu amor.»

Tenho saudades vossas. E é só, sem disparates.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Belas aulas de Química



E eis que, na aula de laboratório, quando os processos catalíticos já começavam a fazer comichão, a professora constata o seguinte facto: "Um átomo sozinho nunca é feliz."Foi o suficiente para me acordar o espírito e o corpo, já meio moles. Vasculhei logo a bolsa dos lápis, negra de carvão, cheia de aparas de borracha e papéis de pastilhas, em busca de um post-it (a Méri chama-lhe pst's). Só encontrei um pedacinho de papel verde, outrora um bilhetinho semi-amoroso, onde escrevi a bem-dita frase, não fosse eu esquecer-me (sim, porque a Química é como o queijo...abusem dela e vejam se a memória não estreita).
Passei o resto da aula a imaginar átomos. Um átomo fêmea de batôn vermelho no núcleo e electrões com purpurinas e outro macho com grandes e tonificados protões, de quem vai regularmente ao ginásio. Num belo dia, átomo macho e fêmea encontram-se num qualquer sistema reaccional - é amor à primeira vista. Descobrem, desde então, que se complementam e que juntos, unidos num só corpo e alma, são mais estáveis. Pelo santo matrimónio, ou por uma ligação covalente qualquer, unem-se. E assim ficam, felizes para sempre, não é? Não. Mentira. Porque o Senhor e a Senhora Átomo são promíscuos, constantes insatisfeitos...basta encontrarem outra espécie qualquer para reagirem que nem loucos.
Nisto, decidi voltar a prestar atenção à catálise heterogénea e ao processo de Ostwald. Não sem antes concluir que o que não falta por aí são átomos. Uma cambada de átomos, digo-vos.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

confissões de adolescente


Hoje deixei as minhas lástimas incógnitas dentro do bolso da camisa de dormir. Com este frio de fazer estalar os ossos, achei que as poderia proteger de terem lábios gretados e pele seca nos cotovelos. Dedico-me hoje, portanto, às confissões de adolescente que muitas vezes parecem estar a dormir. Acordei-as com uma almofada na nuca.
Não odeiam a sensação de ter um bicho dentro da barriga? Pois eu tenho um. Esperneia e urra. E não me larga. Para ser franca, nunca tive a cara interdita à passagem das tuas mãos nem com grandes obras: as borbulhas nunca suscitaram um problema de maior para mim; já para não falar das dores descomunais que te dão a ti que és rapariga quando estás prestes a periodar-te (já não me lembro da última vez que tive disso). Mas se há coisa que me azeda não é o vinagre das tuas palavras mas sim os pneus que trago em anexo na barriga que quase dão para transportar um veículo pesado e estas pernas moles. E quando me chega a vontade de pensar e falar disto, sento-me e espero que a vontade passe.
E tu, o que fazes?

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Ora, ora...

Hoje estou para aparvalhar. (É nestas alturas que me torno perigosa!) E isto vai ser uma espécie de jogo para vocês; uma espécie de estudo para mim. A única regra é responder a verdade, só a verdade, sem medo, quer sejas rapaz ou rapariga. Não me levem a mal - falta-me só um parafuso e estou a morrer de curiosidade. Contudo, não me responsabilizo por qualquer dano causado a quem ler o que se segue...


...Mamas grandes ou mamas pequenas?

P.S (aos rapazes) - É feio, da minha parte, generalizar e gostos são gostos mas porque é que são tão importantes para vocês?
P.S (às raparigas) - Eu já me questionei muitas vezes sobre o tamanho que deve ou não ter esta parte do nosso corpo e querem saber? Não cheguei a nenhuma conclusão. Eu sou assim. Com ou sem, muito grandes ou muito pequenas, sou a mesma. Vocês também.

Este post é para as minhas companheiras que se vão rir até cair da cadeira com isto (eles sabem bem). Com amor,
Méri.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Quem é a próxima a publicar? É a Zita, claro...atrasada! Sempre a mesma coisa.



05-09-09, 3:00 a.m.

Não consigo dormir. Deitei-me há pouco, mas o pouco é quanto? Tanto quanto sei, pode ser muito. Não odeiam essa sensação? Rebolar nos lençóis até ficarem com os pés de fora e pensarem vezes sem conta "Dorme estúpida..tens de adormecer...um dois três. Ainda acordada? Ai, as minhas olheiras amanhã vão ser bonitas!".
Para ver se ajudava, fui buscar o meu rádio de bolso. Adivinhem..não ajudou. Que ideia é esta de tocarem baladas pirosas na rádio a noite toda? E o pior é que parece que nasci com as letras todas enfiadas na cabeça. Portanto, em vez de adormecer canto coisas como "You are the sweetest guy I've ever met...I love you so much".
Já viram o tempo que se ganhava se não tivéssemos de dormir? Mais tempo para trabalhar (--'), para namorar, para ouvir música, ver filmes, ler ou cometer crimes hediondos. Pensando bem, talvez Deus tenha criado o sono por isso mesmo...para baixar as taxas de criminalidade. "Eh pah queres ir assaltar um banco às 3h da manhã?" "Ah não, pah. A essa hora tou a dormir. Não dispenso as minhas 8 horas de sono".
Como têm visto até agora, a minha mente não trabalha lá muito bem quando tenho sono. Não digo nada com jeito. Mas, pensando bem, não é preciso ter sono para escrever meia dúzia de palavras sem jeito. É melhor ficar por aqui senão ainda vos obrigo a juntarem-se a uma seita satânica. Nunca se sabe...o sono faz-nos fazer coisas incríveis.