segunda-feira, 20 de abril de 2009

Perfumaria Barata

A inocência das crianças é algo que nos aquece e que tanta vezes nos faz rir ou corar de uma forma que já nem imaginávamos conseguir. Bem sei. Hoje abro o meu livro de recortes e de uma forma bem directa e sincera barafusto contra o mau cheiro que paira/pairou em Leiria.
Com a chegada da Primavera os porcos e os senhores das estações de tratamento e dos campos, digo eu, entusiasmaram-se e decidiram burrifar-nos com um pouco do seu perfume. Desconfio, até, que tenham despejado de um avião qualquer litros da água de colónia barata que eles usam, todos dias. Blaick! Confesso que me enjoa.
Houve vezes em que ia na rua e já não sabia se o cheiro era meu ou não; se mais alguém o estava a sentir. Convenhamos que é um pouco (muito grande) desagradável. Por favor, tenham dó de mim, de nós que gostamos do perfume que usamos!
P.S - Já ando há umas semanas para escrever este texto mas tem de se respeitar a ordem de escrita.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

É isso mesmo

Aparte 1: Não, as autoras do Peidinho Engarrafado não deixaram de escrever. Sim, é a minha vez de postar. E não, não faço a mínima ideia do que é que vou falar.


Bananas, está decidido. Vou falar de bananas. (AhhhAhhh..Bananas!)
Porque é que toda a gente ri quando se fala de bananas? (AhhhAhhh..Bananas!)
Porque é que há um milhão e meio de anedotas sobre bananas? (AhhhAhhh..Bananas!)
Nunca ouvi anedotas com kiwis! E eu gosto de kiwi!
Porque é que as bananas até têm músicas? ("Como o macaco gosta de bananas eu gosto de ti"? Mas o que é isto? "El unico fruto del amor: é la banana, é la banana..."?) (AhhhAhhh..Bananas! Hilariante!)
Será que vivemos numa sociedade assim tão consporcada e preversa? (Sim, vivemos.)
Para finalizar a minha revolta bananal deixo-vos a definição de banana (AhhhAhhh..Banana!) que não é mais que um fruto (ou melhor: uma pseudobaga, o que quer que isso seja).

A banana é o fruto (ou melhor: uma pseudobaga) da bananeira, uma planta herbácea vivaz acaule (e não uma "árvore", apesar do seu porte) da família Musaceae (género Musa - além do género Ensete, que produz as chamadas "falsas bananas"). As bananas constituem o quarto produto alimentar mais produzido no mundo, a seguir ao arroz, trigo e milho. São cultivadas em 130 países. São originárias do sudeste da Ásia, sendo actualmente cultivadas em praticamente todas as regiões tropicais do planeta.
Com a cortesia do Wikipedia

Aparte 2: Não, não perdi o juízo. E sim, mais valia nem ter escrito nada. Bananas? (AhhhAhhh..Bananas!) Onde estava eu com a cabeça?

quarta-feira, 8 de abril de 2009

piano voador.



Tomo a liberdade de vos informar que existem ainda pianos voadores: há um "diz que disse" por aí nas bocas do mundo que afirma que ainda se atiram pianos da janela fora.
Imaginem-se enervados. Já está?
Agora imaginem-se indivíduos possuidores de um tamanho camarro capaz de levantar um boi, um elefante, um gorila do Amazonas e um panda-gigante da China, num só braço. Imaginem-se também muito enervados, com o vosso estado neurótico a atingir o seu auge, com os olhos muito vermelhos e as veias do braços e das axilas mais nítidas que qualquer outra borbulha gorda da vossa cara. E agora, imaginem qual era a primeira coisa que fazia se à vossa frente se encontrasse um piano que plantava no ar uma música de embalar para bebés.
Lá está: pegavam no piano e faziam dele uma ave de rapina a voar sobre o parapeito da janela.
Com isto tudo, resta-me dizer: quando passerem perto de um arranha céus, olhem para cima antes de darem um passo em frente.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

História (des)Encantada

Todos conhecem, dos tempos de criança, a história do Capuchinho Vermelho. A parte que melhor me cabe é aquela assim:
- Oh avózinha, para que são uns olhos tão grandes?
- São para te ver melhor, queridinha!
Os meus não são para ver melhor mas para deixar um ligeiro rasto de medo, segundo consta.
Dá-se recompensa rechunchuda a quem conseguir capturar um Lobo-Mau de olhos feios. Chamem a polícia! Encontraram-no; estou aqui! Eu sou, realmente, um Lobo-Mau à solta, acreditem, mordo e tudo. E no fim também morro? Só traria benefícios: podiam fazer uma canjinha e uns quantos tapetes para o chão da vossa casa de banho.