Hoje deixei as minhas lástimas incógnitas dentro do bolso da camisa de dormir. Com este frio de fazer estalar os ossos, achei que as poderia proteger de terem lábios gretados e pele seca nos cotovelos. Dedico-me hoje, portanto, às confissões de adolescente que muitas vezes parecem estar a dormir. Acordei-as com uma almofada na nuca.
Não odeiam a sensação de ter um bicho dentro da barriga? Pois eu tenho um. Esperneia e urra. E não me larga. Para ser franca, nunca tive a cara interdita à passagem das tuas mãos nem com grandes obras: as borbulhas nunca suscitaram um problema de maior para mim; já para não falar das dores descomunais que te dão a ti que és rapariga quando estás prestes a periodar-te (já não me lembro da última vez que tive disso). Mas se há coisa que me azeda não é o vinagre das tuas palavras mas sim os pneus que trago em anexo na barriga que quase dão para transportar um veículo pesado e estas pernas moles. E quando me chega a vontade de pensar e falar disto, sento-me e espero que a vontade passe.
E tu, o que fazes?
Não odeiam a sensação de ter um bicho dentro da barriga? Pois eu tenho um. Esperneia e urra. E não me larga. Para ser franca, nunca tive a cara interdita à passagem das tuas mãos nem com grandes obras: as borbulhas nunca suscitaram um problema de maior para mim; já para não falar das dores descomunais que te dão a ti que és rapariga quando estás prestes a periodar-te (já não me lembro da última vez que tive disso). Mas se há coisa que me azeda não é o vinagre das tuas palavras mas sim os pneus que trago em anexo na barriga que quase dão para transportar um veículo pesado e estas pernas moles. E quando me chega a vontade de pensar e falar disto, sento-me e espero que a vontade passe.
E tu, o que fazes?